quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para saber mais...






                         Halloween nas escolas?
                   Prós e contras de celebrar o Dia das Bruxas, 31 de outubro, no Brasil


No dia 31 de outubro, algumas escolas brasileiras celebram o Halloween, o Dia das Bruxas. As crianças, principalmente do ensino infantil, vestem fantasias de bruxas, vampiros, fantasmas e outros monstros para comemorar... Comemorar exatamente o quê? A festa, que é popular nos Estados Unidos, chegou às crianças brasileiras por meio de programas televisivos. Os fãs dos Padrinhos MágicosLazyTown,Ben 10 e Barney cultivam a brincadeira do doces ou travessuras? nas salas de aulas, muitas vezes sem critérios. Fica a pergunta: em que situação o Halloweenpode ser utilizado dentro da escola? Até que ponto é interessante para as crianças participarem de uma manifestação cultural estrangeira?

Comemorar apenas por comemorar, além de, muitas vezes, ocupar o tempo de aulas realmente importantes não acrescenta nada na formação das crianças. Não adianta celebrar uma data na escola que não represente nada para a realidade do estudante. "É preciso explicar como a festa surgiu e contextualizá-la para que os alunos criem uma identificação. Só assim a comemoração fará sentido", diz a professora de inglês do Colégio Augusto Laranja, Cristina Malville Alonso, que trabalha o processo durante todo o mês de Outubro com seus alunos de 4 a 6 anos. Com a ajuda de fotos, vídeos e outros materiais didáticos, ela resgata a história original da data e de seus personagens. As crianças descobrem que a origem do Halloween remete às crenças celtas. Para quem não sabe, este povo da Irlanda acreditava que, no último do verão no hemisfério norte, os espíritos saíam do cemitério para tomar conta dos corpos dos vivos. Aterrorizante, a comemoração pagã, foi condenada na Europa, passando a ser conhecida como Dia das Bruxas. Graças à imigração dos irlandeses para a América, o Halloween se tornou uma data especial nos Estados Unidos.

Halloween ou Dia do Saci 

Limitar a comemoração à disciplina de inglês pode ser uma boa alternativa, bem como introduzir, de maneira sutil, a questão da influência de outras culturas graças à imigração e à globalização. Vale também apontar às crianças as diferenças culturais entre os vários países e até, quem sabe, discutir o choque cultural.

Voltar às atenções no mês de outubro para o Dia das Bruxas é realmente um problema. É preciso ter cuidado e lembrar às crianças que, originalmente, esta data não faz parte da nossa história e tradição. Pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo decretou, em 2005, o Dia do Saci, o mesmo dia 31 de outubro. Coincidência? Sem dúvida não, a iniciativa foi uma forma de valorizar a cultura brasileira e tentar coibir a americanização - já que, no imaginário do Brasil, o Saci é um símbolo.

Integrar o inglês com as demais disciplinas, proporcionando discussões que vão além da comemoração do Halloween é uma boa maneira de não enaltecer a data de forma prejudicial. É interessante estudar inicialmente a própria cultura, para depois conhecer as demais. Realizar um projeto sobre o folclore brasileiro aproxima as crianças da cultura brasileira e ajuda a introduzir a questão da americanização. Foi o que fez a professora Cristina: "Trabalhamos muito com interdisciplinaridade e grandes projetos, o mês de agosto é dedicado ao folclore. Com a ajuda de livros sobre lendas colocamos os alunos frente a frente com uma coisa extremamente brasileira e assim os preparamos para conhecer novas culturas", diz.

Fonte: Site educar para crescer.

Como lidar com a birra?

Especialistas dizem o que fazer quando seu filho chora, berra e esperneia ao ser contrariado

                           As explosões de raiva são comuns entre as crianças de 1 e 3 anos
Você não quer comprar doce no supermercado? Seu filho abre o berreiro. O amigo não quer emprestar o brinquedo? Ele chora e tenta bater no colega. Já está na hora de parar de brincar? Ele se joga no chão e esperneia. A birra e as explosões de raiva como essas são comuns entre as crianças pequenas, especialmente entre 1 e 3 anos, podendo se estender até os 6 em alguns casos. "As crianças dessa idade, quando se vêem diante de situações de frustração se expressam dessa forma porque ainda não sabem como controlar seus sentimentos e como expressar que não gostam de algo", explica Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas é papel dos pais ajudá-las a domar essas reações e ensiná-las a aceitar quando alguém lhe diz não. 

Autocontrole é uma lição importantíssima e que vai servir para toda a vida do seu filho. Veja as dicas dos especialistas:

O que é a birra?
É um comportamento que se observa quando a criança se vê em uma situação de frustração. "É uma resposta emocional intensa da criança a algo que a frustrou ou que ela pensa que vai frustrar. A birra pode envolver choro, gritos, se jogar no chão, ficar paralisado, ficar mudo, agredir-se, agredir, morder, unhar, urinar, parar de comer...enfim, um show de horrores para a maior parte dos pais", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. As reações variam de criança para criança, assim como a intensidade. "A birra e as explosões emocionais como essas podem ser muito ou pouco freqüentes, dependendo de cada indivíduo", complementa Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development, em São Paulo.
Por que crianças pequenas reagem dessa forma?
As crianças costumam ter essa reação porque não são maduras ainda para lidar com a frustração. "Isso significa que podemos considerar esperado que uma criança pequena reaja assim. E essa é uma ótima ocasião para os pais trabalharem a aceitação do filho à frustração, orientando, explicando, enfim, ajudando para que ele supere essa fase", explica a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. Mas ela alerta que, infelizmente, reações como essas não são exclusividade das crianças. "Vemos muitos adultos descontrolados no trânsito, nas relações pessoais, no trabalho. Adultos também têm seus ataques de birra".
Como os pais devem reagir quando as crianças têm ataque de birra?
Em primeiro lugar, devem dar o exemplo, ou seja, devem mostrar que estão controlados. "O mais produtivo é que os pais mantenham a calma. E tentem descobrir o que está acontecendo com a criança, qual o motivo da insatisfação", diz Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas também é preciso ter em mente que nem sempre será possível estabelecer com a criança uma conversa nessa hora.

"Deixe-a fazer a birra, não fale muito (ela não vai ouvir mesmo), espere passar, proteja-a para que não se machuque e quando ela estiver mais calma, aí sim, converse", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Como parte da birra envolve chamar atenção, quando a criança ficar birrenta evite que todo mundo fique dando atenção (lembre-se que atenção de pai e mãe vale ouro pra criança). Leve-a para um local reservado, monitorando-a. Não a deixe sozinha sem supervisão de um adulto", acrescenta a psicóloga.
Há como prever um ataque de birra?
Sim. "Lembre-se de que é como ferver leite: depois de um certo ponto da fervura, mesmo se você desligar o fogo, o leite vai subir e derramar. O ideal é ficar atento antes do leite ferver, ou seja, estar atento à criança para evitar o ataque", diz Rita Calegari do Hospital São Camilo de São Paulo.
Colocar de castigo funciona nesses casos?
Castigar a birra é muito complicado, segundo alerta a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Não é garantia de que outra crise não ocorrerá. O que funciona é os pais manterem uma postura enérgica: após a birra, converse com a criança dando-lhe apoio para entender seu comportamento e formas saudáveis de como lidar com a frustração. Explique porque não pode, explique que os adultos também passam por isso e como reagem, dê seu exemplo, peça cooperação da criança", diz Rita.




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vídeos...

Cuidar, educar e brincar!


Identidade e autonomia!!


Matemática na educação infantil!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Olhar investigativo sobre a matemática.

Relato sobre o Curso de coordenadores pedagógicos 2012




Relato Sobre o Curso "Saberes Necessários ao Coordenador Pedagógico" - Módulo I

Iniciei como coordenadora pedagógica no inicio deste ano e ao receber a proposta confesso que senti medo e insegurança. Nos primeiros dias tudo era novo, o grupo e meu legado, pedia auxílio constante para outras coordenadoras. Minha insegurança passou  após os primeiros cursos na Secretária da Educação: "Saberes Necessários ao Coordenador Pedagógico - Módulo I ministrado pela formadora Vandy Lima. Cada encontro eu aprendia, sanava minhas dúvidas e compreendia a verdadeira função do coordenador pedagógico dentro da unidade escolar e com a comunidade. Os encontros foram ótimos, discutimos assuntos necessários como já diz o nome do curso saberes necessários ao coordenador pedagógico, planejamos situações a serem realizadas na unidade para melhor desenvolvimento do trabalho pedagógico com o grupo docente e discente. Também realizamos atividades a distância, estudos direcionados com olhar a prática pedagógica, muito significativas pois ao mesmo tempo que o professor modificava práticas ultrapassadas eu como coordenadora pedagógica fortalecia mais ainda meu legado e via os resultados positivos na aprendizagem das crianças. 
Outro encontro produtivo e interessante foi a apresentação do grupo do módulo II sobre as 10 importantes questões a considerar da prática docente e do coordenador pedagógico, os temas abordados me ajudaram a refletir e aprender muitas situações que necessitavam serem revistas em minha unidade. Não posso deixar de falar sobre as intervenções culturais realizadas durante o curso dinâmicas maravilhosas, músicas e brincadeiras dirigidas pelo professor Ricardo que ampliaram meus saberes e do meu grupo que  eu aplicava em HTPC. Enfim foi um curso maravilhoso, aprendi qual o legado do coordenador, aprendi que todos precisamos nos fortalecer a cada dia para esse compromisso com a educação e com os que estão inseridos nela. Parabéns a equipe de formação da SEDUC, comunidade escolar e a nós coordenadores pedagógicas. 

"A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida."
Sêneca

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dinâmicas em HTPC

Refletindo/modificando práticas e formações.

Ao observar práticas e concepções de ensino e aprendizagem observei que meu grupo de docentes necessitavam de maiores informações e reflexões principalmente na área do movimento, música e desenvolvimento infantil. Nossos encontros (HTPCs) são de quartas de quintas é um espaço para formação, reflexão, estudos  e leituras. Pensando nessas questões decidi modificar minha "prática", em todos encontros procurei levar algo diferente antes ou após os estudos, leituras reflexivas, leituras direcionadas, dinâmicas de grupo, histórias, vídeos, brincadeiras e danças. Foi muito interessante observar o interesse, satisfação e aplicabilidade em sala de aula do grupo, a partir daí os planejamentos ficaram mais diversificados e produtivos, o repertório das educadoras e crianças ampliaram e assim visualizamos novas capacidades e competências. 

Oficina brincadeiras circulares

Reflexão: Texto direcionado

Brincadeiras folclóricas




Brincadeiras do palavra cantada

Brincadeiras de Roda


Contação de histórias (diversificando práticas)

Dramatização: Rato - Palavra Cantada



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Reflita...


Assim não dá! Colocar a criança num canto para pensar
Comum, sobretudo na Educação Infantil, essa prática nada mais é que uma forma disfarçada de castigo sem nenhum caráter pedagógico, pois retirar a criança do convívio com a turma e simplesmente isolá-la não ataca as causas do problema que a levou até lá. Além disso, nessa fase, as crianças já sabem usar mecanismos automáticos para resolver os problemas que criam - como pedir desculpas ou dizer que vão mudar -, mas ainda não aprenderam que essas estratégias de reparação têm de ser coerentes com um sentimento real de arrependimento e disposição em transformar atitudes. É essa lógica que impera quando um pequeno é mandado para o cantinho do castigo: assim que é punido, ele começa a criar estratégias para sair dali, respondendo, quase sem refletir sobre o que aconteceu, coisas como "Já pensei. Posso sair agora" e "Me desculpe. Prometo que não vou fazer mais isso" sem necessariamente acreditar no que está dizendo. Para que ele entenda por que determinada atitude está errada, é preciso que o professor o ajude em um processo de tomada de consciência. No caso de uma briga, por exemplo, é mais interessante colocá-lo para ouvir como o colega agredido se sentiu. Também é preciso explicar que, quando alguém pede desculpas, quer dizer que está arrependido de verdade. Pergunte: "É isso mesmo que você está querendo dizer?" Dessa forma, é possível demonstrar concordância com as regras que regem a convivência em grupo.


Consultoria Telma Vinha, especialista em Psicologia Educacional e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



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Em meio a tanta violência no mundo, uma das grandes preocupações paternas se dá quando a criança começa a manifestar comportamentos agressivos.
Todos nós, adultos e crianças, sentimos raiva em alguma situação, que é um sentimento honesto e normal.
Acontece que a criança muito nova, entre dois e cinco anos, ainda não sabe lidar com emoções mais fortes e significativas, está assimilando o que sejam regras sociais e limites e expressa o que a incomoda de modo nem sempre aceitável pela sociedade.
Da mesma forma que se elogia a criança no momento em que suas atitudes são positivas, é primordial que a repreenda quando são negativas, para que possa aprender e diferenciar o comportamento positivo do negativo.
É claro que ela não aceitará a imposição dos limites sem resistência e até repetindo o comportamento não aceitável para testar a veracidade da proibição e a paciência e persistência dos adultos responsáveis.
Para isso, ela presta muita e total atenção no comportamento das pessoas que lhe são mais próximas e percebe se há consistência e coerência nos limites impostos, ou seja, se vale tanto para a mãe quanto para o pai, se é possível cumprir o determinado por eles e se é justo o que lhe pedem.
Nunca, em nenhum momento, independente da idade da criança, subestime sua capacidade de inteligência e compreensão. Ela sempre estará atenta a toda atitude e comportamento dos pais e professores para sentir confiança e segurança em seguir seus ensinamentos.
Assim, é fundamental que os responsáveis por ela conversem entre si para que possam garantir e definir os rumos de uma educação saudável, dos limites a ensinar, para que nunca aconteça de um deles exigir e o outro abrir mão. A criança ficará confusa, desequilibrada emocionalmente, pois não saberá como agir e o que se espera dela.
O que fazer, então, quando perceber que a criança está com raiva? Em primeiro lugar, nomeie o sentimento que a incomoda para que aprenda, dizendo-lhe abertamente que sabe que está com raiva e que pode ajudá-la a se sentir melhor. Use palavras claras e de fácil entendimento, sem grande argumentação, pois depois de um tempo, a criança se entendia e desliga. Reafirme sempre o amor que sente por ela, pois seu maior medo é perder o amor dos pais e das pessoas de quem depende e ama(professores e amigos próximos).
Leve-a para um ambiente seguro, que não lhe ofereça perigo de forma alguma. De preferência o seu próprio quarto ou lugar mais tranquilo na escola. Pegue uma almofada e peça que a use da maneira que sentir vontade, esclarecendo que o objeto pode ser a pessoa ou a situação que a está incomodando. Resumindo, a agressividade na criança muito nova é uma forma de expressar que algo não está bem com ela e as pessoas ao seu redor devem ficar atentas para o que está ocorrendo de diferente e que não está sendo aceito.
Com a maturidade, estes comportamentos vão se rareando e tendem a desaparecer. Mas leva tempo, muito tempo, paciência e perseverança dos adultos responsáveis pela criança.

Por Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica



A abelha chocolateira




Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas. 
Fábula de Katia Canton*, ilustrada por ionit
*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva



Taboão da Serra, 30 de Outubro de 2012

Pequeno texto enviando aos pais, reflexão quanto a autonomia da criança.


Eles se viram sozinhos!

A autonomia do seu filho pode começar a ser adquirida a partir de meses. Aprenda a lidar com ele e a estimular o que seu pequeno tem de melhor



Paciência é essencial para que seu filho ganhe autonomia

Paciência e pulso firme: é disso que você precisa para educar seu filho e criar um heroizinho capaz de conquistar o que quiser! Como? Ensinando o pequeno a ter autonomia, oportunidades de escolha, estimulando o raciocínio e dando opções para seu filhote escolher o que é melhor, sempre com supervisão, é claro! Cleusa Beckel, pedagoga do Rio Grande do Sul, dá as dicas para cada fase:


30 meses a 4 anos
- Ele já pode usar copos (de plástico) e tem autonomia para se alimentar.

- Nas histórias, faça-o criar outro final para estimular o pensamento e a imaginação.

- Incentive brincadeiras com massinha (comestível) ou argila. Isso estimula a criatividade e a motricidade, pois ele tem que mexer os dedos, apertar a massa e ter coordenação motora.

- Peça-lhe para dar recados e deixe-o atender o telefone.

- Mostre-lhe que há hora para falar e precisa respeitar o espaço dos outros.
4 a 6 anos
- Desenvolva a percepção dos pequenos e a ideia de cidadania. Colete folhas, produtos reciclados e coloque-os em um saco. Faça-o adivinhar com o tato o que está pegando. Depois, use o material para produzir brinquedos e personagens.

- Peça ajuda para fazer um bolo. Pergunte a quantidade de ovos, o sabor da comida e a consistência dos alimentos.

- Deixe-o tomar banho e se vestir sozinho.

- Faça com que ele escolha um ambiente para fazer lição. Ele pode ajudá-la a organizar o quarto e a arrumar a cama.

- Nas decisões precipitadas, mostre que há alguma coisa errada, mas SEM falar o que é. Um pé de sapato trocado ou uma camiseta do avesso.

- Nunca troque ações por prêmios e brinquedos.
Depois dos 6 anos
- Mostre que ele tem liberdade para tomar atitudes e fazer escolhas, mas não pode fazer tudo o que tem vontade.

- Vá soltando as rédeas aos poucos e puxe no caso de algum escorregão, uma advertência ou mentira.

- Atividades extras são supernecessárias! Deixe-o escolher, mas faça um mix entre esporte e estudos. Uma aula de inglês e o balé ou o vôlei e a música.

- Ajude-o a organizar seu tempo mas não lote sua agenda. Crianças precisam de tempo para brincar.

- Um momento de união diária é importante! Ouça a criança e conte algum fato interessante do seu dia.

- A base já está construída. A criança vai crescer e aprimorar o que aprendeu até agora.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br