quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dinâmicas em HTPC

Refletindo/modificando práticas e formações.

Ao observar práticas e concepções de ensino e aprendizagem observei que meu grupo de docentes necessitavam de maiores informações e reflexões principalmente na área do movimento, música e desenvolvimento infantil. Nossos encontros (HTPCs) são de quartas de quintas é um espaço para formação, reflexão, estudos  e leituras. Pensando nessas questões decidi modificar minha "prática", em todos encontros procurei levar algo diferente antes ou após os estudos, leituras reflexivas, leituras direcionadas, dinâmicas de grupo, histórias, vídeos, brincadeiras e danças. Foi muito interessante observar o interesse, satisfação e aplicabilidade em sala de aula do grupo, a partir daí os planejamentos ficaram mais diversificados e produtivos, o repertório das educadoras e crianças ampliaram e assim visualizamos novas capacidades e competências. 

Oficina brincadeiras circulares

Reflexão: Texto direcionado

Brincadeiras folclóricas




Brincadeiras do palavra cantada

Brincadeiras de Roda


Contação de histórias (diversificando práticas)

Dramatização: Rato - Palavra Cantada



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Reflita...


Assim não dá! Colocar a criança num canto para pensar
Comum, sobretudo na Educação Infantil, essa prática nada mais é que uma forma disfarçada de castigo sem nenhum caráter pedagógico, pois retirar a criança do convívio com a turma e simplesmente isolá-la não ataca as causas do problema que a levou até lá. Além disso, nessa fase, as crianças já sabem usar mecanismos automáticos para resolver os problemas que criam - como pedir desculpas ou dizer que vão mudar -, mas ainda não aprenderam que essas estratégias de reparação têm de ser coerentes com um sentimento real de arrependimento e disposição em transformar atitudes. É essa lógica que impera quando um pequeno é mandado para o cantinho do castigo: assim que é punido, ele começa a criar estratégias para sair dali, respondendo, quase sem refletir sobre o que aconteceu, coisas como "Já pensei. Posso sair agora" e "Me desculpe. Prometo que não vou fazer mais isso" sem necessariamente acreditar no que está dizendo. Para que ele entenda por que determinada atitude está errada, é preciso que o professor o ajude em um processo de tomada de consciência. No caso de uma briga, por exemplo, é mais interessante colocá-lo para ouvir como o colega agredido se sentiu. Também é preciso explicar que, quando alguém pede desculpas, quer dizer que está arrependido de verdade. Pergunte: "É isso mesmo que você está querendo dizer?" Dessa forma, é possível demonstrar concordância com as regras que regem a convivência em grupo.


Consultoria Telma Vinha, especialista em Psicologia Educacional e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



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Em meio a tanta violência no mundo, uma das grandes preocupações paternas se dá quando a criança começa a manifestar comportamentos agressivos.
Todos nós, adultos e crianças, sentimos raiva em alguma situação, que é um sentimento honesto e normal.
Acontece que a criança muito nova, entre dois e cinco anos, ainda não sabe lidar com emoções mais fortes e significativas, está assimilando o que sejam regras sociais e limites e expressa o que a incomoda de modo nem sempre aceitável pela sociedade.
Da mesma forma que se elogia a criança no momento em que suas atitudes são positivas, é primordial que a repreenda quando são negativas, para que possa aprender e diferenciar o comportamento positivo do negativo.
É claro que ela não aceitará a imposição dos limites sem resistência e até repetindo o comportamento não aceitável para testar a veracidade da proibição e a paciência e persistência dos adultos responsáveis.
Para isso, ela presta muita e total atenção no comportamento das pessoas que lhe são mais próximas e percebe se há consistência e coerência nos limites impostos, ou seja, se vale tanto para a mãe quanto para o pai, se é possível cumprir o determinado por eles e se é justo o que lhe pedem.
Nunca, em nenhum momento, independente da idade da criança, subestime sua capacidade de inteligência e compreensão. Ela sempre estará atenta a toda atitude e comportamento dos pais e professores para sentir confiança e segurança em seguir seus ensinamentos.
Assim, é fundamental que os responsáveis por ela conversem entre si para que possam garantir e definir os rumos de uma educação saudável, dos limites a ensinar, para que nunca aconteça de um deles exigir e o outro abrir mão. A criança ficará confusa, desequilibrada emocionalmente, pois não saberá como agir e o que se espera dela.
O que fazer, então, quando perceber que a criança está com raiva? Em primeiro lugar, nomeie o sentimento que a incomoda para que aprenda, dizendo-lhe abertamente que sabe que está com raiva e que pode ajudá-la a se sentir melhor. Use palavras claras e de fácil entendimento, sem grande argumentação, pois depois de um tempo, a criança se entendia e desliga. Reafirme sempre o amor que sente por ela, pois seu maior medo é perder o amor dos pais e das pessoas de quem depende e ama(professores e amigos próximos).
Leve-a para um ambiente seguro, que não lhe ofereça perigo de forma alguma. De preferência o seu próprio quarto ou lugar mais tranquilo na escola. Pegue uma almofada e peça que a use da maneira que sentir vontade, esclarecendo que o objeto pode ser a pessoa ou a situação que a está incomodando. Resumindo, a agressividade na criança muito nova é uma forma de expressar que algo não está bem com ela e as pessoas ao seu redor devem ficar atentas para o que está ocorrendo de diferente e que não está sendo aceito.
Com a maturidade, estes comportamentos vão se rareando e tendem a desaparecer. Mas leva tempo, muito tempo, paciência e perseverança dos adultos responsáveis pela criança.

Por Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica



A abelha chocolateira




Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas. 
Fábula de Katia Canton*, ilustrada por ionit
*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva



Taboão da Serra, 30 de Outubro de 2012

Pequeno texto enviando aos pais, reflexão quanto a autonomia da criança.


Eles se viram sozinhos!

A autonomia do seu filho pode começar a ser adquirida a partir de meses. Aprenda a lidar com ele e a estimular o que seu pequeno tem de melhor



Paciência é essencial para que seu filho ganhe autonomia

Paciência e pulso firme: é disso que você precisa para educar seu filho e criar um heroizinho capaz de conquistar o que quiser! Como? Ensinando o pequeno a ter autonomia, oportunidades de escolha, estimulando o raciocínio e dando opções para seu filhote escolher o que é melhor, sempre com supervisão, é claro! Cleusa Beckel, pedagoga do Rio Grande do Sul, dá as dicas para cada fase:


30 meses a 4 anos
- Ele já pode usar copos (de plástico) e tem autonomia para se alimentar.

- Nas histórias, faça-o criar outro final para estimular o pensamento e a imaginação.

- Incentive brincadeiras com massinha (comestível) ou argila. Isso estimula a criatividade e a motricidade, pois ele tem que mexer os dedos, apertar a massa e ter coordenação motora.

- Peça-lhe para dar recados e deixe-o atender o telefone.

- Mostre-lhe que há hora para falar e precisa respeitar o espaço dos outros.
4 a 6 anos
- Desenvolva a percepção dos pequenos e a ideia de cidadania. Colete folhas, produtos reciclados e coloque-os em um saco. Faça-o adivinhar com o tato o que está pegando. Depois, use o material para produzir brinquedos e personagens.

- Peça ajuda para fazer um bolo. Pergunte a quantidade de ovos, o sabor da comida e a consistência dos alimentos.

- Deixe-o tomar banho e se vestir sozinho.

- Faça com que ele escolha um ambiente para fazer lição. Ele pode ajudá-la a organizar o quarto e a arrumar a cama.

- Nas decisões precipitadas, mostre que há alguma coisa errada, mas SEM falar o que é. Um pé de sapato trocado ou uma camiseta do avesso.

- Nunca troque ações por prêmios e brinquedos.
Depois dos 6 anos
- Mostre que ele tem liberdade para tomar atitudes e fazer escolhas, mas não pode fazer tudo o que tem vontade.

- Vá soltando as rédeas aos poucos e puxe no caso de algum escorregão, uma advertência ou mentira.

- Atividades extras são supernecessárias! Deixe-o escolher, mas faça um mix entre esporte e estudos. Uma aula de inglês e o balé ou o vôlei e a música.

- Ajude-o a organizar seu tempo mas não lote sua agenda. Crianças precisam de tempo para brincar.

- Um momento de união diária é importante! Ouça a criança e conte algum fato interessante do seu dia.

- A base já está construída. A criança vai crescer e aprimorar o que aprendeu até agora.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br







HTPC - OUTUBRO



Logo%20CaritasCÁRITAS SÃO PEDRO APÓSTOLO
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PREFEITURA DO MUNÍCIPIO DE TABOÃO DA SERRA

Logo%20CaritasPauta de H.T.P.C.

"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras; Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos; Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos; Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter; Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino."

PAC Nossa Senhora das Graças
Coordenadora Pedagógica: Verônica Mesquita Santana
Público Alvo: ADI’s e Professores
Data Prevista: 03, 04, 10, 11, 17 e 18 de Outubro de 2012.


Desenvolvimento:
1.     Momento: Intervenção cultural: Vou andar de trem... e Lambalú...
                    
2.      Momento: Planejar semana da criança: Atividades, lista de compras e presentes. / Leitura das orientações internas.

3.      Momento: Finalizar estudo sobre portfólio: Vídeo: “Como realizar a escolha das atividades para inserir no portfólio”. (Anglo Morumbi) /

4.      Momento: Dinâmica: Estilos de comunicação. (Perfil do Grupo)./ Elaboração de metas para 4° bimestre, fechamento de projetos e mostra cultural.

5.     Momento: Intervenção cultural: Brincadeira cantada - Fernanda Kelly.

6.      Momento: Ler para... Versões de mim - Luis Fernando Veríssimo.


Recebemos a coordenadora pedagógica Fernanda Kelly, que se disponibilizou a vir contribuir com seus conhecimentos sobre brincadeiras circulares na educação infantil.O encontro foi muito rico e prazeroso as educadoras ampliaram seus conhecimentos e a cada semana inovam o planejamento semanal.









LER PARA... REFLETIR!

Versões de Mim   

Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido. Ah,  se  apenas  tivéssemos  acertado aquele número (Unzinho e eu ganhava a sena acumulada),  topado  aquele  emprego,  completado  aquele  curso, chegado antes, chegado  depois,  dito  sim, dito não, ido para Londrina, casado com a Doralice, feito aquele teste...
Agora  mesmo  neste  bar imaginário em que estou bebendo para esquecer o que não fiz  aliás,  o nome do bar é Imaginário, sentou um cara do meu lado direito e se apresentou :
-Eu sou você, se tivesse feito aquele teste no Botafogo.
E ele tem mesmo a minha idade e a minha cara. E o mesmo desconsolo.
- Por que? Sua vida não foi melhor do que a minha?
- Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular.
Cheguei  a  seleção.  Fiz um grande contrato. Levava uma grande vida. Até que um dia....
- Eu sei, eu sei... disse alguém sentado ao lado dele.
Olhamos  para  o intrometido... Tinha a nossa idade e a nossa cara e não parecia mais feliz do que nós. Ele continuou:
-  Você  hesitou  entre  sair  e não sair do gol. Não saiu, levou o único gol do jogo, caiu em desgraça, largou o futebol e foi ser um medíocre propagandista.
- Como é que você sabe?
-  Eu  sou  você,  se tivesse saído do gol. Não só peguei a bola, como me mandei para  o ataque com tanta perfeição que fizemos o gol da vitória. Fui considerado o    herói    do   jogo.   No   jogo   seguinte,   hesitei   entre   me   atirar nos pés de um atacante e não me atirar. Como era um herói, me atirei... Levei um chute na cabeça.
Não  pude  ser mais nada. Nem propagandista. Ganho uma miséria do INSS e só faço isto: bebo e me queixo da vida.
- Se não tivesse ido nos pés do atacante... Ele chutaria para fora.
Quem falou foi o outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se  apresentou.
-  Eu  sou você se não tivesse ido naquela bola. Não faria diferença. Não  seria gol.  Minha carreira continuou. Fiquei cada vez mais famoso, e agora com fama de sortudo  também.  Fui vendido para o futebol europeu, por uma fábula. O primeiro goleiro brasileiro a ir jogar na Europa. Embarquei com festa no Rio ...
- E o que aconteceu? perguntamos os três em uníssono.
- Lembra aquele avião da VARIG que caiu na chegada em Paris?
- Você...
- Morri com 28 anos.
- Bem que tínhamos notado sua palidez.
- Pensando bem, foi melhor não fazer aquele teste no Botafogo...
- E ter levado o chute na cabeça...
- Foi melhor, continuou, ter ido fazer o concurso para o serviço público naquele dia.
- Ah, se eu tivesse passado...
- Você deve estar brincando. Disse alguém sentado a minha esquerda.
Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado.
- Quem é você?
- Eu sou você, se tivesse entrado para o serviço público.
- Vi que todas as banquetas do bar à esquerda dele estavam ocupadas por versões de mim no serviço público, uma mais desiludida do que a outra.
As  conseqüências  de  anos  de decisões erradas, alianças fracassadas, pequenas traições, promoções negadas e frustração.
Olhei  em  volta.  Eu  lotava  o bar. Todas as mesas estavam ocupadas por minhas alternativas e nenhuma parecia estar contente.
Comentei  com o barman que, no fim, quem estava com o melhor aspecto ali, era eu mesmo.
O  barman  fez que sim com a cabeça, tristemente. Só então notei que ele  também tinha a minha cara, só com mais rugas.
- Quem é você? perguntei.
- Eu sou você, se tivesse casado com a Doralice.
- E..?
Ele não respondeu. Só fez um sinal, com o dedão virado para baixo...
Creio  que a vida não é feita das decisões que você não toma, ou as atitudes que você  não  teve, mas  sim, aquilo que foi feito! Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado.

Luis Fernando Veríssimo











CARITAS
 SÃO PEDRO APÓSTOLO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA





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"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras; Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos; Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos; Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter; Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino."


PAC Nossa Senhora das Graças

Coordenadora Pedagógica: Verônica Mesquita Santana 
Público Alvo: ADI’s e Professores

Data Prevista: 24 25 e 31 de Outubro de 2012.

Objetivos: - Avaliar e refletir expectativas para 4° bimestre

                 - Reflexão práticas pedagógicas
                  - Organizar e planejar instrumentos de avaliação
                


Desenvolvimento:
1.     Momento: Planejar metas para 4° bimestre – quadro de expectativas. Entrega do plano de ação para o bimestre. 


2.      Momento: Vídeo: Roda de apreciação Mini maternal A. (Refletindo práticas pedagógicas)

3.      Momento: Planejar exposição interação família e escola – SEDUC 08/11



4.     Momento: Organização portfólio 


5.      Momento: Planejar mostra cultural – horários e exposição dos trabalhos.